10 junho 2015

Resenha Boa Noite, Estranho



Título: Boa Noite, Estranho
Autora: Jennifer Weiner
Editora: Novo Conceito, 2015. 432 páginas.
Comprar: Ponto Frio, Amazon, Saraiva



















Sinopse:

Para Kate Klein, que, meio por acaso, se tornou mãe de três filhos, o subúrbio trouxe algumas surpresas desagradáveis. Seu marido, antes carinhoso e apaixonado, agora raramente está em casa. As supermães do play-ground insistem em esnobá-la. Os dias se passam entre caronas solidárias e intermináveis jogos de montar. À noite, os melhores orgasmos são do tipo faça você mesma.

Quando uma das mães do bairro é assassinada, Kate chega à conclusão de que esse mistério é uma das coisas mais interessantes que já aconteceram em Upchurch, Connecticut, nos últimos tempos. Embora o delegado tenha advertido que a investigação criminal é trabalho para profissionais, Kate se lança em uma apuração paralela dos fatos das 8h45 às 11h30 às segundas, quartas e sextas, enquanto as crianças estão na creche.

À medida que Kate mergulha mais e mais fundo no passado da vítima, ela descobre os segredos e mentiras por trás das cercas brancas de Upchurch e começa a repensar as escolhas e compromissos de toda mulher moderna ao oscilar entre obrigações e independência, cidades pequenas e metrópoles, ser mãe e não ser.  



Esse livro recebi da Editora Novo Conceito. Dos lançamentos do mês foi o primeiro que me chamou a atenção: uma mãe que resolve desvendar um assassinato!

A capa é bem bonita. Nos faz acreditar que a autora tem "um olhar perversamente engraçado para os relacionamentos humanos."

O livro é dividido em 3 partes. A Boa Mãe, Ghost-writer e Boa noite, Sr. Estranho. 

O  livro é narrado por Kate Klein, que acredita ser uma péssima mãe, assim como a maioria de nós. Ela vai visitar Kitty Cavanaugh, uma das mães da comunidade, mas acaba encontra seu corpo. Lá ela encontra um número de telefone com o nome de seu ex-namorado, Evan McKenna. Ela começa então a fazer perguntas para tentar desvendar quem foi o responsável pela morte de Kitty.


Kate sempre pensou em Evan. Sabe aquele cara por quem você tinha uma queda, ou melhor, era extremamente apaixonada? Aquele que te rejeitou? A maior parte das mulheres tem um Evan em sua vida, e quando esbarram com ele por acaso, sente calafrios, suas barrigas dão reviravoltas, perdem noites de sono. E é o que acontece com Kate. 

Kate tem um marido não muito presente, cuida de três crianças e não tem muito tempo pra alguma coisa. É claro que Evan mexe com ela!

Janie, sua melhor amiga, não foi um personagem que me cativou. Não gostei dela. Achei ela fútil, uma pessoa que faz o que quer com sua vida e com a vida dos outros. Kate que deveria dar uns berros com ela deixa tudo quieto. Meio estranho.

Ben, o marido de Kate, até tenta se esforçar, mas sobrecarrega a mulher demais. As mães de hoje em dia sofrem muito com isso, em que os pais das crianças acham que a vida delas é fácil e deixam o trabalho todo pra elas.

Não foi um livro que me levou a tentar descobrir o assassino. Kate não foi um personagem que se destacou, não achei o livro ruim, mas ele é meio sem sal.  Fiquei esperando pela parte do engraçado, o bom humor, mas acabei não encontrando. 

E depois de ler 432 páginas, algumas coisas ainda ficam sem solução. Um dos mistérios é escrito de forma que nos leva a acreditar que possa ter sido aquilo, mas não é um desfecho claro. Achei que ao menos deveria existir um final feliz. 

Beijos

:-Deise



Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Uma vez li a sinopse desse livro e fiquei curiosa, com vontade de ler. Mas depois de ler a sua resenha, não sei não... acho que vou deixar passar, não gosto muito de livros que deixam pontas soltas demais, onde tudo fica a cargo da imaginação do leitor...
    Bjs!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Até que não deixou tantas pontas soltas. Só esperava que o livro fosse engraçado, coisa que eu não achei.

      Beijos

      Excluir