01 fevereiro 2016

Resenha O Visconde que me Amava



Título: O Visconde que me amava - Série Os Bridgertons
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro, 2013. 290 páginas.
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Sinopse:

A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.

Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.

Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.

Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.

Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.
 


Este foi o segundo romance de época que li. Mesmo sendo o segundo livro da série Os Bridgertons, acabei começando por ele. 

Narrado em terceira pessoa, Julia Quinn narra a história do cobiçado Anthony Bridgerton, um visconde que decide casar sem amor, mas que quer uma noiva bonita e nada melhor que a debutante mais linda, Edwina Sheffield.

Mas o visconde não contava que para casar com Edwina, precisaria da permissão de sua irmã mais velha, Kate, que precisa casar rapidamente,  pois sua família precisa de estabilidade e ela está fugindo da idade ideal de casamento.

Gente, esses romances são tão lindos, tão românticos, mas às vezes dá uma raiva ao lê-los e saber que a grande maioria das coisas narradas foram vivenciadas pelas mulheres de antigamente, e muitos outros costumes, pré conceitos, são vivenciados pela maioria das mulheres da atualidade. Um total absurdo uma mulher ser considerada velha demais pra casar, por provavelmente ser "velha" e não poder conceber filhos. Outra questão é a de que as mulheres precisam (sim, isso acontece ainda hoje) casar virgens, mas os homens não, eles precisam ser experientes. Uma mulher de sociedade, uma dama, deveria ter a pele clara, pois as mulheres bronzeadas, escuras, remetiam às pobres, que precisavam trabalhar ao sol. Regras e preconceitos inventados pelos homens para proteger os homens.

Voltando ao romance e deixando de lado o machismo e preconceitos, achei o livro muito bom, a química entre o visconde e Kate é inegável. As brigas entre eles acrescenta uma dose de humor. Acho legal a autora mostrar que de alguma forma as mulheres que viviam na época nem sempre se comportavam como era esperado que fizessem. 

O visconde fica nessa briga com Kate, já que quer ter um casamento sem amor, mas que não abre mão de que seja com uma mulher bonita. Kate não quer que sua irmã case com ele, mesmo sendo um homem de título e dinheiro, mas que é um libertino, que dormiu com diversas mulheres e só vai magoar sua irmã.

Somos introduzidos à alguns personagens que terão destaque no próximo livro, Um perfeito Cavalheiro, centrado em Benedict Bridgerton e Sophie Beckett. 

Não li ainda aos livros da Jane Austen, mas algumas críticas consideram Julia Quinn a Jane Austen contemporânea. Vou ter que ler os livros dela para fazer a comparação.

Gostei tanto dos romances de época que quero ler todos que eu conseguir.

Beijos

:-Deise
 
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

  1. Estou acompanhando duas séries de romance de época da Arqueiro e gostando bastante. Realmente tem coisas que eram bem complicadas para as mulheres, e infelizmente algumas ainda são hoje em dia.

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  2. Estou acompanhando duas séries de romance de época da Arqueiro e gostando bastante. Realmente tem coisas que eram bem complicadas para as mulheres, e infelizmente algumas ainda são hoje em dia.

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    Respostas
    1. Pois é menina, dá para acreditar que as mulheres, na atual época que vivemos, ainda são julgadas por suas escolhas?
      Você está acompanhando duas séries? Eu quero ler todas as possíveis.

      Beijos

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