Resenha Adeus à Inocência

Título: Adeus à Inocência
Autora: Drusilla Campbell 
Editora: Novo Conceito, 2013. 270 páginas.
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Sinopse:

Madora tinha 17 anos quando Willis a “;resgatou”;. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos...

Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas? 

Recebi Adeus à Inocência da Editora Novo Conceito. Comecei a ler logo depois de receber o lançamento. O problema é que tive uma dificuldade muito grande de prosseguir com a leitura do livro e ele acabou abandonado na minha cabeceira. 

O livro é narrado em terceira pessoa e conta a história de: Madora Welles, uma garota que aos 17 anos conhece Willis Brock, do próprio Willis, de Django, um garotinho de 12 anos órfão, e de sua tia Robin.

Madora mora com Willis e sua vida não e fácil. Eles vivem em um trailer e Madora cuida de uma garota que Willis trouxe para casa, Linda, que está grávida e foi trancafiada contra sua vontade.

Madora conhece Django e eles passam a ter certa amizade. 

A leitura é bem complicada. Odiamos Willis por fazer o que faz com Linda e odiamos Madora, por ser conivente com toda a situação, até percebermos que Madora também é vítima da circunstância. 

Adeus à Inocência traz de forma bem real como muitas pessoas deixam de ser inocentes, de como a vida os leva para um lugar escuro, difícil, e que nem tudo é preto e branco. Que a vida tem facetas de tons cinzentos. Seu final não podia ser mais real.

É uma leitura bem difícil e eu não leria novamente. Não odiei, mas ele nos traz tanta angústia.

Beijos

:-Deise